Visão
Virar a Maré 2020 – Rumo à justiça climática
Vamos juntar-nos a uma escalada de acção a longo prazo pela justiça climática e mudança de sistema!
Depois do lançamento de uma campanha conjunta no início de 2019, inúmeros grupos têm organizado acções descentralizadas, alinhadas com o seu contexto regional e, ao mesmo tempo, associadas à campanha 2020. A diversidade de acções ao longo do ano traduz-se num apelo para uma revolta colectiva em 2020, que começa já no fim de Setembro de 2019.
Do final de Setembro de 2019 até 2020, a Europa assistirá a várias ondas de protestos massivos e coordenados: pessoas a bloquear oleodutos, portos, aeroportos, minas de carvão, agroindústria, bancos, fábricas de armas e fronteiras, erguendo-se pela justiça climática e a mudança de sistema. Estas diversas acções disruptivas levadas a cabo por uma multitude de organizações e movimentos pertencem claramente a uma mesma campanha, a um esforço comum, culminando numa rebelião massiva e não-violenta contra a vida.
Uma rebelião contra um modelo económico em que muitos saem a perder e que destrói as próprias fundações naturais das quais a vida na Terra depende.
A perspectiva das acções em massa promove e fortalece novas alianças. Os grupos locais sentem-se inspirados por partilharem um contexto maior e o objectivo de uma escalada até 2020. As acções em massa ganham força ao longo de um ano de acções descentralizadas. A expectativa de que algo grande vai acontecer dissemina-se amplamente…
Em torno das acções, as pessoas vão reunir-se em espaços comunitários e ocupar praças públicas para realizar assembleias e discutir formas de como a justiça climática e a mudança de sistema acontecerão na prática.
Metas
- A nossa capacitação enquanto sociedades civis para realizar acções colectivas a uma escala sem precedentes para responder ao desafio do limite superior de 1,5 ºC.
- A tomada de medidas imediatas e decisivas para acabar com a era dos combustíveis fósseis já.
- Uma transição emancipatória capaz de vencer injustiças sistémicas, construindo sociedades que se baseiam em relações de cuidado mútuo e de solidariedade.
- Sociedades que respeitam os limites do planeta, reconhecendo-se a si próprias como parte da natureza.